Todo processo de emagrecimento para ser bem-sucedido deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar com profissionais experientes e de confiança. E na parte estética, quando pensamos em protocolos com essa finalidade, logo nos vem à mente as massagens modeladoras e drenagem linfática. Mas apesar da fácil associação, nem todos esses procedimentos emagrecem!
A esteticista especialista em gerenciamento de pele, Thallita Zecchin, explica que drenagem linfática resulta em um corpo menos inchado e por conta disso acontece a associação com o emagrecimento. “A função [da drenagem] é ajudar na evacuação do líquido intersticial, que fica acumulado entre as células, e isso não emagrece, porém, pode refletir no metabolismo de maneira positiva”, destaca.
Além disso, o procedimento influencia no aumento da oxigenação dos tecidos, favorece a eliminação de toxinas e metabólitos, além de aumentar a absorção de nutrientes por meio do trato intestinal. A técnica é composta por manobras suaves, lentas, monótonas e rítmicas feitas com as mãos, que devem obedecer ao trajeto do sistema linfático superficial.
A drenagem linfática diferencia-se por não produzir vasodilatação arteriolar superficial (hiperemia) e por utilizar pressões manuais extremamente suaves e lentas. Ao contrário da massagem modeladora, que é realizada com movimentos profundos e fortes.
Essa segunda tem o objetivo de atingir as camadas profundas da pele (tecido adiposo), e é muito indicada por não se tratar de um procedimento invasivo e ajudar a reduzir medidas através de cremes associados a movimentos rigorosos de pressão, deslizamento e amassamento da pele, promovendo queima de gordura.
“Além da redução de medidas, a massagem modeladora ajuda a eliminar as células mortas e tóxicas do corpo, melhora os tônus muscular, diminui retenção de líquidos além de melhorar os hábitos intestinais”, ressalta Thallita.
A especialista reforça que apesar de muitos benefícios, o método possui contraindicações. “Não indicamos em caso de gravidez, a pacientes com dermatite, trombose, entre outras condições que devem ser avaliadas pelo profissional que aplicará a técnica”, pontua.
A quantidade de sessões varia de acordo com o protocolo de cada paciente, mas em média cada sessão dura 40 minutos e podem ser realizadas com intervalo de 3 até 15 dias entre as sessões.