O Brasil é um país continental e, por isso mesmo, diverso e com sua população vivendo diferentes condições econômicas e sociais. Estas diferenças refletem em desigualdades distintas e, por consequência, falta de acesso a bens, serviços e conhecimento que deveriam ser para todos.
Exatamente com foco em debater novos “futuros possíveis”, estratégias e ações que visem diminuir as desigualdades de acesso é que a empresa de Mato Grosso, Casa Prado, foi convidada a apresentar durante o Fórum Regional do Capitalismo Consciente, nesta quarta-feira (22.03), o case de sucesso “Costurando Sonhos”.
O evento será realizado das 7h45 às 17h30, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL). Os ingressos podem ser comprados neste link: https://www.sympla.com.br/evento/forum-regional-do-capitalismo-consciente-cuiaba-mt/1867569.
O CASE – O Costurando Sonhos é uma parceria entre a Casa Prado e a Associação Anjo Miguel e ensina mulheres do bairro Jardim Glória II, em Várzea Grande (MT), técnicas de corte e costura. A partir de tecidos que seriam descartados elas confeccionam bolsas, mochilas, carteiras, dentre outros objetos, que são comercializados nas lojas Casa Prado.
Todo o valor obtido com as peças é revertido para o projeto. Com isso, as costureiras têm pontos de venda e a autonomia financeira garantidos. “É o que chamamos de negócio de impacto. Ou seja, temos como missão o compromisso da transformação social e ambiental, mas também é nosso foco que essas mulheres envolvidas gerem receita. E é isso que tem acontecido”, explica o CEO da Casa Prado, Geraldo José do Prado.
CULTURA – Em 2023, o Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB) completa 10 anos. Em comemoração, serão realizados 11 fóruns regionais e, no segundo semestre deste ano, o III Fórum Brasileiro do Capitalismo Consciente.
Para aquecer os debates do evento nacional, cada filial escolheu uma desigualdade para abordar regionalmente e, em Cuiabá, a desigualdade no acesso à cultura será tema. Conforme a organização do evento, a desigualdade no acesso à cultura é uma preocupação, já que investir na cultura é contribuir para o desenvolvimento diverso e plural da sociedade, estimular o bem e a mudança, além de transmitir informação e conhecimento.
Para o CEO da Casa Prado, a discussão a ser realizada tem completa relação com o projeto Costurando Sonhos. “Sem a redução da desigualdade, seja ela qual for, não há como se falar em acessos. Tudo está interligado e por isso nosso projeto tem oportunizado grandes mudanças: as mulheres que participam falam em novas perspectivas de futuro a partir de uma nova profissão, que gera renda, que gira a economia local e oportuniza mudanças estruturais naquelas famílias. Assim, o acesso à cultura tem tudo a ver e debatê-lo será tão importante”, completa Geraldo José do Prado.