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OUTUBRO ROSA

“Estilo de vida não evita câncer de mama, mas reduz agressividade da doença”, diz oncologista

Notícias / Publicado em 14.outubro.2022

Como uma taxa de mortalidade de 8,8 mulheres para cada 100 mil mulheres em Mato Grosso, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca) o câncer de mama é uma doença cuja probabilidade de cura está diretamente ligada à fase na qual é descoberta. Por outro lado, mesmo não tendo prevenção, a doença pode ser menos agressiva em mulheres que buscam um estilo de vida saudável.

O médico oncologista Tiago Cerzosimo, que atende no Hospital São Mateus, em Cuiabá, explica que a prática de exercícios físicos e a correta alimentação são preponderantes para que a doença seja menos agressiva.

“Os hábitos de vida podem contribuir para o desenvolvimento ou não da doença. Obesidade, histórico familiar positivo, sedentarismo, tabagismo, alimentação desbalanceada, são os principais fatores de risco”, alerta Tiago.

O oncologista enfatiza que quando as pacientes se alimentam bem, tem estilo de vida saudável, comem frutas e verduras todos os dias e reduzem o consumo de carne vermelha, têm menor chance de serem vítimas do câncer de mama. “E se porventura são acometidas pela doença, é bem menos agressiva”, ressalta.

De acordo com o INCA, em Mato Grosso o câncer de mama atinge 36,7 a cada 100 mil mulheres no Estado. Tiago Cerzosimo destaca que quanto mais precoce a descoberta maior é a chance de cura, razão pela qual a realização anual dos exames como mamografia e ultrassonografia são indispensáveis.

“A cada milímetro do tamanho de tumor estima-se uma queda de 1% na chance de cura. Ou seja, se um tumor tem um centímetro, ou seja, 10 milímetros, existe uma chance de 90% de cura. E essa chance vai diminuindo na medida em que vai aumentando esse tumor. Por isso, fazer o rastreio por meio dos exames como tomografia ou ultrassom ajuda muito”, explica o médico.