Por Ziad Fares
A morte da rainha Elizabeth II despertou muita curiosidade sobre a monarquia e os símbolos que fazem parte dessa forma de governo. O mais notório é, sem dúvidas, a coroa. O ornamento faz parte do imaginário coletivo, principalmente, em razão das histórias que são contadas desde a infância e se popularizaram no cinema.
A simbologia da coroa se define pela continuidade, perpetuação de uma história, e está relacionada à excelência e magnitude. Por essa razão, muitas empresas famosas usam a coroa como principal símbolo, porque querem demonstrar sua singularidade e autoridade no ramo em que atuam.
Particularmente, tenho especial apreço pela coroa. Tanto é que quando fundei o Grupo ZF, há 20 anos, usei o símbolo como inspiração da marca. Hoje quem visita a sede da ZF, em Cuiabá, encontra a coroa como um dos principais itens decorativos, inclusive, muitos amigos e clientes me perguntam se é em alusão à monarquia.
Na verdade, a coroa indica valores que procuro imprimir nas atividades que desenvolvo profissionalmente, como perenidade, continuidade e liderança.
Apesar das controvérsias, não se pode negar que as monarquias, principalmente as europeias, representam estabilidade aos países onde resistem. Também são nações que se destacam pelo desenvolvimento econômico e bons índices de segurança, saúde e educação, como Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Noruega, Suécia e o próprio Reino Unido, que engloba países fora da Europa.
Os símbolos são muito poderosos para a comunicação, e seu bom uso é estratégico para se alcançar grandes objetivos. A monarquia sabe fazer bom uso dos símbolos de poder, e não há dúvidas de que a perenidade e a continuidade se destacam entre os sentidos valorados a esse histórico ornamento.
Ziad Fares é CEO do Grupo ZF.